terça-feira, 6 de abril de 2010

Algo de estranho atravessou o olhar de uma pobre existência insignificante...
Caminhando pelo longo corredor de luzes vermelhas e brancas, penetradas na escuridão que se abatera nos confins da terra, redireccionou-se para o profundo inesperado, acompanhada sempre de um impasse que sufocava a cada segundo!

Em redor, tudo continuava lá, as luzes, as riscas pretas e brancas, os enormes blocos de pedra com uns quadrados pelo meio, toda aquela publicidade devastadora de inocentes crentes em tudo que vêem, a brisa entre passando pelas finas fibras vermelhas de um ser inanimado que ressentia todo aquele pudor ofegante e paranóico...

Mas afinal! O que se passara?

Não faria sentido, tudo parecia surreal, recortes movimentados de pedaços de papel aos rectângulos e quadrados, com exprssões rodeadas de balõezinhos frenéticos, entrelaçavam todos os momenos, amarrando-os e colocamdo-os todos juntos, no entanto...o impasse continuara sem regresso, não haveria volta a dar!

As pérolas negras aumentavam a cada movimento provocado por um dilacerado impulso, foi então que direccionou-se ao superior que sussurrava permiscuosas e delicadas mentiras, penetrando e esvoaçando o resto de um vazio suportado por um ser composto...

Enfim, chegou de onde partiu, embora tudo continuasse lá sem sentido e perdido no fundo do meu peito!

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