domingo, 18 de abril de 2010

Momentos...


São pequenos momentos…


Aqueles que nos acolhem, nos desejam e provocam sensações inexplicáveis!


São espaços de silêncio, que invadem o espírito e apoderam-se do corpo!


AHH! Como é possível? Fazem-no tão facilmente…


Leve brisa no rosto inocente; a essência natural que foge dos cabelos negros; o brilho cintilante das portas para o pensamento, reflectem um pouco de serenidade e inocência feminina; os impulsos que lentamente se espalham e deixam um certo tremor plácido; as vontades de enunciar doces palavras, neste momento, tornam-se seladas pela timidez mútua; pequenas movimentações dão forma á uniformidade e com isso, pensamentos, melodias, contradições, carícias entrelaçam-se sem promessa de que voltarão atrás.


Lá fundo ouvem-se sorrisos… como será possível?! Sendo apenas um…


Momentos? Sim! Bem pequeninos, que voltarão num abrir e fechar de portas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Algo de estranho atravessou o olhar de uma pobre existência insignificante...
Caminhando pelo longo corredor de luzes vermelhas e brancas, penetradas na escuridão que se abatera nos confins da terra, redireccionou-se para o profundo inesperado, acompanhada sempre de um impasse que sufocava a cada segundo!

Em redor, tudo continuava lá, as luzes, as riscas pretas e brancas, os enormes blocos de pedra com uns quadrados pelo meio, toda aquela publicidade devastadora de inocentes crentes em tudo que vêem, a brisa entre passando pelas finas fibras vermelhas de um ser inanimado que ressentia todo aquele pudor ofegante e paranóico...

Mas afinal! O que se passara?

Não faria sentido, tudo parecia surreal, recortes movimentados de pedaços de papel aos rectângulos e quadrados, com exprssões rodeadas de balõezinhos frenéticos, entrelaçavam todos os momenos, amarrando-os e colocamdo-os todos juntos, no entanto...o impasse continuara sem regresso, não haveria volta a dar!

As pérolas negras aumentavam a cada movimento provocado por um dilacerado impulso, foi então que direccionou-se ao superior que sussurrava permiscuosas e delicadas mentiras, penetrando e esvoaçando o resto de um vazio suportado por um ser composto...

Enfim, chegou de onde partiu, embora tudo continuasse lá sem sentido e perdido no fundo do meu peito!