segunda-feira, 12 de maio de 2008


Desde o último segundo que desfoco todo o meu brilho e corro para a porta como um fantasma perdido no teu olhar!
cai chuva lá fora, é escuro e eu tenho medo estou só...que fazer numa altura em que nem um céu estrelado te sorri?
de repente deparo-me com tudo aquilo que vivo, o porquê de certas coisas e entro em paranóia...
por vezes nos afeiçoamos a coisas sem sentido ou com algum interesse para a nossa vida, deixamos certas coisas para tráz para viver outras que até nem te fizeram mal, mas que também não te fez feliz! Como vou escolher sem saber qual a melhor?
não faz sentido a vida, apenas é uma passagem para o outro mundo sem cor, sem magia; também não faz sentido falar disto porque o que realmente existe depois da morte é apenas morte!
deparo-me com uma porta fechada, aí entendo não podes fugir aos teus problemas nem muito menos aos teus medos...
enfim tenho horror á luz porém o que se torna escuro afugenta-me, até meu coração se tornar barro de fácil moldagem embutido em água e no fim torna-se numa pedra dura e seca prestes a partir...
o que fazer se a fechadura está bloqueada e eu nem chave tenho para a abrir, eu quero descobrir esse outro mundo a que chamam paraíso...
eu quero chegar lá fora deitar-me no meio da rua, olhar para ti meu amor, desejar-te toda a felicidade e despedir-me de tudo para conhecer esse mundo porque depois da morte é só e apenas morte.

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